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No Capital Moto Week, batismo da estrada une famílias e fortalece a irmandade motociclista

  • camilafernandes75
  • 26 de jul.
  • 4 min de leitura

Cerimônias de coletamento celebram o pertencimento, a liberdade e a tradição entre motoclubes e motogrupos


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Sob a beleza valente das motos e a vibração do rock, o Capital Moto Week 2025 foi palco de um rito de passagem que celebra a alma do motociclismo. Longe dos holofotes dos grandes shows, uma cerimônia íntima e poderosa de coletamento marca a inclusão de novos membros em motoclubes, reforçando laços da família na estrada. No segundo dia do festival (25), a emoção tomou conta quando sete motociclistas foram formalmente certificados pelos motoclubes Moitas do Cerrado e Capital Riders. O festival acontece até 02 de agosto, em Brasília e você pode garantir o seu ingresso aqui


Às vésperas de completar 23 anos, a jovem Fátima Regina Oliveira (22), conhecida como Patti, foi oficialmente acolhida pelo motogrupo Moitas do Cerrado, um presente simbólico. Ela, que cresceu entre os integrantes do MG, sentiu que, com o colete sobre os ombros, sua história ganhou um novo capítulo. “Estou na família Moitas desde criancinha, mas agora é diferente, agora é pra valer!”, disse, com brilho nos olhos.


A cerimônia foi conduzida por Juliana Jacinto, CEO do Capital Moto Week e veterana em coletamentos, que celebrou o momento como um dos mais significativos da jornada. “Realizar mais um coletamento é muito especial. É um ato simbólico muito potente. É como se fosse um nascimento dentro de um brasão, de uma família, de um novo estilo de vida. Me sinto honrada por fazer parte disso em mais um ano dentro da nossa Cidade da Moto. É fazer parte da história das pessoas para o resto da vida”, ressalta.


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A relação entre Juliana e Patti é antiga e o reencontro foi o ápice da transição de criança para a vida adulta da recém coletada do Moitas. “Conheci a Patti ainda pequena aqui dentro. O gesto de coletamento, mais do que um protocolo de acolhimento para uma irmandade, simboliza afeto, confiança e pertencimento. Estes valores movem os mais de 1.800 motoclubes e grupos do Brasil e do mundo que participam do festival nesta edição”, destacou a CEO do festival. 


Dentre os seis coletados no Moitas, estava Luiz Cabral, de 64 anos. Com mais de 40 anos de estrada, ele nunca havia feito parte de moto clube até ser apresentado à comunidade pela esposa, Flávia Helena. “Comecei a frequentar e me apaixonei pelo clima do grupo. A sensação era de que a gente se conhecia há muito tempo”, disse. Agora, ele se sente parte de algo maior: “Muda a responsabilidade. Você passa a representar o grupo, vestir o colete com orgulho.”


Em outra tenda do festival, o Capital Riders certificou o motociclista goiano Júlio Trash, de 55 anos, como nômade do clube. O nômade, como é conhecido no meio, é o motociclista que leva o nome do MC por onde passa, desbravando novas estradas, criando pontes e inspirando novas irmandades. Para Henry Galdino, presidente do MC Capital Riders, a escolha de Júlio foi natural: “Ele representa tudo o que o motociclismo deseja dos seus participantes: espírito de liberdade, companheirismo e união.”


📷Galeria de fotos na pasta Coletamentos em: https://bit.ly/bancodeimagensCMW


O coletado, Júlio Trash, atua com customização de motos e já soma 10 anos no Capital Riders, além de décadas de estrada. Segundo ele, o CMW sempre fez parte da sua rota, especialmente por coincidir com suas férias. “Comecei ainda criança, adaptei minha bicicletinha desde cedo e nunca mais parei. Já fui até a Argentina duas vezes. A estrada me guia, me inspira. Gosto de parar onde me der na telha, fazer meu café na beira da estrada, dormir vendo o horizonte”, celebra o membro recém coletado. 


Coletamento: fraternidade pura

O Capital Moto Week 2025 mostra que, para além da pluralidade de um grande festival de, rock e motociclismo é, acima de tudo, sobre histórias, encontros e a construção de uma grande família sobre duas rodas. Para Mariângela Cunha (62), presidente do Moitas do Cerrado, a cerimônia sela o vínculo de verdadeiros amigos que andam de moto. O processo de entrada no grupo envolve convivência e confiança. 


“Hoje coletamos seis pessoas. Para nós, o colete é uma segunda pele. É a nossa identidade. Não importa o modelo da moto. De Harley a PCX, a amizade é a base. O convívio tem que ser muito fraterno. Somos uma família”, destaca Mariângela. O grupo, fundado em 2008, é formado por 15 motociclistas e triciclistas ativos entre homens e mulheres e 32 pessoas com famílias. 


Sobre o Capital Moto Week 2025

De 24 de julho a 2 de agosto, Brasília será palco do maior festival de motos e rock da América Latina. O CMW, que atrai 800 mil pessoas e 300 mil motos e mais de 1,8 mil motoclubes de todo o Brasil e do mundo, é reconhecido por proporcionar uma experiência inesquecível, reunindo rock, adrenalina e cultura motociclista em um complexo de mais de 320 mil m². Além dos mais de 100 shows previstos para 2025, o festival oferece programação variada que inclui atrações como tirolesa, bungee jump, roda-gigante e cinco palcos temáticos, com identidades únicas para agradar todos os gostos musicais do rock. O festival é um dos poucos no Brasil certificado como Lixo Zero e zera as emissões de carbono, integrando iniciativas de inclusão, diversidade e sustentabilidade à cadeia produtiva do entretenimento.


SERVIÇO

Capital Moto Week 2025

Data: 24 de julho a 02 de agosto de 2025 

Local: Parque Granja do Torto | Brasília | DF

Instagram | Facebook | TikTok | @capitalmotoweekImprensa: (61) 99987-9915 | (61) 8112-2757 | (61) 8427-2785

Banco de Imagens: Drive CMW | E-mail: imprensa@capitalmotoweek.com.br


 
 
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